domingo, 6 de setembro de 2015

AMOR AOS IRMÃOS - SEMINÁRIO DE VIDA -

Seminário de Vida- Nona pregação – Amor aos irmãos

Inicio lembrando o primeiro tema  do seminário, onde dissemos  da importância de  entendermos a  mensagem do evangelho; Pois se de fato compreendermos  e crermos no evangelho, teremos a experiência da salvação. (Rom.1,16)

Durante essas semanas buscamos pregar o evangelho com a esperança de conversões genuínas.
Isso porque o grande problema da Igreja de hoje não é o mundo ou o demônio, mas as falsas conversões.
Por causa de uma pregação reducionista ou deturpada do evangelho, com a intenção de agradar a todos, têm sido geradas falsas conversões...
A falsa conversão se reflete em três pontos: falta de santidade, a negação ao sofrimento e ausência de amor.
Hoje vamos nos deter ao terceiro ponto que é o tema de hoje: “o amor aos irmãos”.
O que nos identifica como verdadeiros discípulos de Jesus é o amor que vivenciamos entre nós. (Jo.13,35).
A primeira carta de João nos fala que se  andamos na luz temos comunhão recíproca uns com os outros. (IJo.1,7).
No capítulo 3 de IJo., temos a marca dos convertidos: o vers. 14 diz: sabemos que passamos da morte para vida, porque amamos aos irmãos. Quem não ama permanece na morte. Passar da morte para a vida é conversão. (Ef.2,1.5)
Nessa questão do amor vemos duas realidades importantes:
A primeira é o amor aos irmãos e a segunda é o amor ao próximo.
É importante fazer a distinção, pois há pessoas na igreja que amam ao próximo e fazem muitas coisas para o próximo, mas não ama aos irmãos; Vivem com mágoas  e tantas outras diferenças...
Talvez alguém pergunte: mas, não são a  mesma coisa?
Não. Irmão é todo aquele que também crê em Jesus Cristo e crê como entendemos no dia em que falamos de fé e conversão. Esse que crê se torna então um filho de Deus e, portanto,  meu irmão, independente da denominação cristã em que ele esteja. (Mt.12,50) (Jo.1,12).
Mandamento novo e antigo. (IJo.2,7ss)
Próximo  são todos os outros que ainda não acreditam   em Jesus. Todo o que está perto.
Alguns textos relacionados aos irmãos:
Mat.5,22-24
ICor. 6,5-8
ICor.8,11-13
Tiago 2,15ss  IJo.3,18
IJo.2,10;3,10;3,14
Mt.18,15-35.
Alguns textos sobre o próximo:
Lev.19,18
Pv.3,28-29
Mt.22,34
Lc.10,29ss – nos explica quem é o próximo.
Rom.13,9-10
Portanto, embora haja uma diferença entre quem é o próximo e quem é o irmão. A exigência do amor é para com ambos.
Esse amor nos levará a vida comunitária; assim foi em pentecostes e assim é ainda hoje. (Atos 2,42; 4,32).
Por isso o Espírito Santo suscita as diversas formas de vida comunitária na Igreja. O que não dá é pra dizer que sou igreja, mas não vivo vida comunitária. Ainda que alguém seja muito carismático, mas se não está amando e o amor é concreto (temos então de nos relacionar),então esse alguém não está sendo discípulo de Jesus...
Peçamos hoje perdão por todo contra testemunho que há na Igreja, por causa das rivalidades, fofocas, invejas, ciúmes, disputas e tantos outros pecados que leva o próximo a nos olhar e não nos ver como discípulos de Jesus.
Ao encerrar, lembremos que não amor sem sofrimento e dor. Como disse madre Tereza de Calcutá: “precisamos amar até doer”!
Gostaria de incentivá-lo a pesquisar sobre as diversas formas de vida comunitária na Igreja.  E a se deixar levar pela ação do Espírito Santo, para que conduzido por Ele esteja também inserido em um ambiente comunitário onde testemunhe para o mundo a graça do verdadeiro amor.
Se perguntarmos como viver o amor de forma prática, poderíamos dizer das obras de misericórdia:
Corporais:
Dar de comer
Dar de Beber
Vestir os nus
Dar pouso aos peregrinos
Assistir aos enfermos
visitar os presos
Enterrar os mortos

Espirituais:
Dar bom conselho
Ensinar os ignorantes
Corrigir os que erram
Consolar os aflitos
Perdoar as Injúrias
Sofrer com paciência as fraquezas do próximo
Rogar a Deus por vivos e defuntos.

Amem!.



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Batismo no Espírito Santo - seminário de vida -

BATISMO NO ESPÍRITO SANTO – OITAVA PREGAÇÃO- SEMINÁRIO DE  VIDA
Não vamos hoje fazer um estudo sobre a graça do batismo no espírito, mas nos prepararmos para o recebimento da graça.

Abramos nossa bíblia em Atos 2, 32-33: De fato, Deus ressuscitou este mesmo Jesus, e disso todos nós somos testemunhas. E agora, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu o Espírito Santo que fora prometido pelo Pai e o derramou, como estais vendo e ouvindo.
Há duas semanas atrás ouvimos sobre o Senhorio de Jesus.  E  o texto que agora lemos diz  que o Senhor  exaltado pela direita de Deus recebe e derrama o Espírito Santo.
Esse versículo é para mim a mais clara explicação do que é batismo no Espírito.
Por que está de forma clara e de fácil entendimento.
Bastaria lermos esse versículo  e então nos colocar em oração. Mas para te ajudar a se   dispor para receber a graça é que vamos explorar um pouco mais o assunto.
-O que não é batismo no Espírito Santo?
Desde o início do seminário temos pedido a Deus a graça de acontecimentos genuínos, sinceros, concretos, então se faz necessário dizer o que não é batismo no Espírito.
Queremos dizer que não é um outro sacramento. Batismo no Espírito Santo não é orar em línguas. Batismo no Espírito Santo não é fazer bastante barulho. Nem começar a rodopiar, cair, pular, dançar, como temos visto em algumas  ocasiões...
Mas então o que é batismo no Espírito Santo.
“Uma Experiência concreta da graça de pentecostes, qual  a ação do Espírito Santo torna-se realidade experimentada na vida do indivíduo e da comunidade de fé.”
“Torna-se o princípio da vida no Espírito, que se traduz no Testemunho cristão de martírio e parresia.”
“Uma experiência existencial de sentido: dá um sentido radical ao ser do indivíduo”.
Provoca mudanças:
Mudança de mentalidade.
Novo dinamismo Espiritual. (anseio por Deus, amor pela bíblia, amor pela vida de oração, vida sacramental, zelo pela santidade, amor pela Igreja).
Impulso testemunhal
Vida fraterna.
Vamos então explorar um pouco isso que dissemos.
Uma experiência pentecostal. (Atos 2) Se batismo no Espírito é uma experiência concreta de Atos 2 e Atos 2 é um cumprimento da Grande Promessa do Pai, então ser batizado no Espírito é viver o cumprimento da mesma promessa.
Isso é fantástico, podermos então entender que a promessa não foi só para o início da Igreja,  para os apóstolos, mas como disse Pedro: A promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do senhor nosso Deus. (Atos 2,39).
Alguns textos da promessa:
Ez.11,19; Ez.3624-27; Ez.37,9-10; Joel 3,1. Lc.3,16; Lc.24,49; Jo. 7,37ss; Jo.1416; Jo.16,13-14; Atos. 1,8.
Por tanto se essas promessas são para todos os cristãos então essas promessas são para  nós que estamos aqui. E deixe eu te dizer, essas promessas são para você.
Nós podemos em Jesus, pois nele se cumpre toda promessa de Deus (IICor.1,20), termos a experiência  concreta de pentecostes.

Essa experiência se torna para nós o princípio da vida no Espírito. Ser Cristão e ser conduzido pelo Espírito, ter uma vida no Espírito são sinônimos.  Isso não algo que se obtêm pelo intelecto. É graça. É ser batizado no Espírito, portanto ser mergulhado no Espírito Santo.
E isso se traduz então no testemunho Cristão de martírio e parresia:
Atos 1,8.
Somos batizados no Espírito para sermos testemunhas de Jesus. A questão não é falar de  Jesus a partir de termos somente estudado a respeito de Dele, ou por sermos simpatizantes a Ele. É preciso que sejamos testemunhas. E isso só pela Ação do Espírito Santo.  Esse testemunho se traduz no martírio ou martiria e na parresia.
O que é batizado no Espírito, agora quer dar a vida por Jesus. Se era inconstante  e  em qualquer problema parava, agora ninguém o segura, nem os problemas, nem as pessoas; Se o tentam impedir, não conseguem, pois o Espírito Santo o impulsiona. Está agora disposto a sofrer perseguições e até mesmo a morte para poder testemunhar Jesus.
E mais. Agora tem parresia, essa coragem, esse destemor para anunciar e testemunhar sem medo!
Estou falando que isso é o que vai acontecer conosco se de fato formos batizados no Espírito Santo.
Sua vida irá mudar radicalmente. Pois terá um sentido novo.
Se eras  um cristão frouxo. Tudo no mais ou menos. Dizendo: pêra aí, não precisa ser tanto de Deus assim... Agora você vai dizer: dá licença, pois, se não quer ir, por favor, não me atrapalhe, pois eu estou indo, para glória de Deus.
As pessoas estranharam você, pois  você começará a produzir frutos do Espírito Santo. Se tornará radical, mas ao mesmo tempo terá amor. Seu humor será  diferente, pois trará a alegria que vem de Deus. Será um melhor pai, uma melhor mãe, um melhor filho...

Como então não querer uma graça dessas? Talvez pense que isso é só para os santos, para os melhores, mas a promessa é para todos e todos são todos.
Jesus disse que o Espírito seria dado a quem  pedisse: Lc.11,13.
Se de fato experimentos a mensagem do evangelho durante esse seminário, se nos arrependemos de nossos pecados,  se nos sujeitamos e submetemo-nos ao Senhorio de Jesus e até mesmo fomos curados de alguns obstáculos  na oração de cura interior; Agora é a hora de pedirmos a graça. Pedirmos com fé, com expectativa, pois mais do que nós querermos receber, Deus quer nos dar. Ele sabe o quanto precisamos dessa graça.
Não se preocupe se você vai orar em línguas ou não, se terás reações epidérmicas ou não. A certeza do batismo no Espírito Santo serão os frutos que serão dados...
Talvez alguém diga que pelo sacramento do batismo, já tem em si o Espírito Santo. E eu te digo, parabéns. Mas é preciso saber que uma coisa é ter o Espírito Santo e outra coisa é ser cheio do Espírito Santo. A graça de Pentecostes é a graça não só de ter o Espírito Santo, mas principalmente a de ser cheio do Espírito Santo. Lembrando que biblicamente ser cheio é ser transbordante, ser pleno....
Vamos então orar e deixar que Deus faça conosco conforme sua vontade.
Viva a sua experiência, não se preocupe com a experiência que os outros estão vivendo. Amem. Aleluia.







terça-feira, 25 de agosto de 2015

CURA INTERIOR - SEMINÁRIO DE VIDA

SEMINÁRIO DE VIDA – SÉTIMA PREGAÇÃO – CURA INTERIOR

Nosso objetivo hoje, não é  fazer um estudo sobre cura interior, mas sim, preparar-nos para a oração. Precisamos entender o quanto  é importante para a nossa história a cura interior.
Vamos iniciar com um Texto bíblico: Col.1,21:
“Também a vós, que outrora, vivíeis  afastados e éreis inimigos, só pensando em obras más, agora no tempo presente, ele vos reconciliou, pelo corpo carnal de seu Filho, entregue à  morte, a fim de que possais comparecer diante dele santos e irrepreensíveis... Isso, enquanto permaneceis bem fundados na fé, sem vos desviardes da esperança dada pelo evangelho que ouviste, pregado a toda criatura debaixo do céu e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.

Paulo lembra aos cidadãos de Colossos a mensagem do evangelho e fala sobre a perseverança, a importância de ficarem firmes.
Paulo fala desse anúncio, da instrução dada para apresentar cada um perfeito em Cristo. (Col.1,2-29)
Também por essa razão temos tentado anunciar de forma clara e com conteúdo a mensagem do evangelho nesse seminário, pois queremos que você se torne perfeito em Cristo.
A noção que temos de uma pessoa perfeita é uma noção de alguém que faz tudo certinho; Mas quero convidá-lo a ver  isso de uma forma diferente.
Perfeito, per – feito, ou seja, acabado. Isso lembra a situação de uma casa, no que diz respeito ao acabamento. Uma casa per – feita, é uma casa acabada.
Paulo diz em Fil.1,6 que aquele que começou em nós a grande obra, há de levá-la ao bom termo até o dia de Jesus Cristo.
Nós temos então nesses dias ouvido a mensagem do evangelho e  espero em Deus que ao menos alguns de nós estejamos experimentando uma conversão genuína. Mas não podemos parar no ato da conversão. Temos um longo caminho a percorrer. Temos agora que irmos construindo e dando acabamento.
Gostaria que você hoje entendesse a cura interior como acabamento.
Muitos começam a sua história de conversão e não se importam com o acabamento. Jesus veio para salvar o homem total. Por isso o apóstolo Paulo diz em ITes.5,23: Que todo o vosso ser: corpo, alma e espírito, sejam guardados em Cristo. ( explorar a questão das feridas que bloqueiam a graça. Vida na carne e vida no Espírito)
Paulo sabia que o pecado original fez um grande estrago no ser humano. As emoções, o intelecto e  vontade, foram  feridos pelo pecado e se adoeceram. ( E se essas áreas não são tratadas, nos impedem de vivermos nos Espírito).

A igreja nos ensina que ao aceitarmos a mensagem do evangelho e sermos batizados, o pecado original é apagado, somos justificados, reconciliados, mas fica em nós as conseqüências  do pecado e dessas vamos também sendo salvos no dia-a-dia, num crescer constante.
A vida cristã é então uma construção na qual vamos, nós e o Espírito Santo, dando acabamento.
Vamos crescendo com Jesus. ( Lc 2,40; II Pd.3,18)
Esse acabamento precisa acontecer em 3 áreas:
Como pessoa – (amadurecimento e cura)
Intimidade com Deus
Conhecimento (Bíblico doutrinário)
A cura interior é fundamental para esse processo. A cura interior não é uma supervalorização dos traumas.
A cura se dá  na oração e pela oração, como também na vida e às vezes para ser curado se passa pelo sofrimento.
Esse processo é contínuo.
A cura interior pode ser ministrada ou acontecer na oração pessoal.
Ministrada, o nome já diz, quando alguém ministra a oração.
Pode também ser pessoal ou coletiva.
O uso dos carismas é de grande importância, pois o Espírito Santo vai mostrando onde está a enfermidade.
Não existe um método único para se orar por cura interior. Cada ministro vai sendo conduzido conforme o Espírito Santo o conduz.
O importante é não mexermos em feridas que não vamos curá-la...
Precisamos ser curados para que possamos de fato amar. Pois as feridas interiores nos impedem de amar a Deus e de amar o próximo...
Muitos dos problemas que acontecem na Igreja, movimentos, comunidades, grupos, pastorais, são problemas humanos e não espirituais. (culpamos o demônio....)
Além das feridas próprias do pecado original ainda temos os problemas familiares,  rejeições, perdas, baixa auto-estima.... Temos as feridas causadas pelos pecados pessoais, como vícios, impurezas, sensualidade, etc.
Em alguns casos, o inimigo estabelece uma espécie de fortaleza que precisa ser destruída. (IICor. 4,10)
Há então uma grande obra a ser realizada.
 Perguntas que nos ajudam a saber se precisamos de cura interior:
Você tem medos, além daquilo  que é o normal?
Tem um desejo intenso de ser abraçado, ou não quer ser abraçado de forma alguma?
Tem aversão pelo sexo oposto, ou não aceita o próprio sexo?
deseja não ter nascido?
Quem foi a primeira pessoa que você genuinamente sentiu que te amou? Responda com sinceridade. Se não foi pai, nem mãe, então é sinal de feridas...
Sofreu mágoas profundas... Perdas profundas.....

Abramos o nosso coração com uma grande expectativa de que Deus cure nossos corações.
Peçamos também que Ele nos conceda a graça de carismas necessários para esse momento de oração.
Oremos então...
Apresentar  todas as lembranças,...
Segue adiante uma oração que podemos fazer  por nós mesmos:
Oração para nossa condição mental.
Com o poder do sangue de Jesus, eu .... quebro os padrões de doença mental e insanidade codificadas em meu sistema  ancestral. Rogo, contra todo comportamento anormal e anti social, paranóico, esquizofrênico, padrões de agressividade, desordens da personalidade, hábitos compulsivos, hábitos nervosos.
No poder do sangue de Jesus,  no poder do nome de Jesus, oro contra toda inflexibilidade, irascividade, perfeccionismo, padrões maníacos depressivos, modos estranhos, comportamento anormal, desvio moral.
Senhor Jesus entre nessas áreas com vosso perdão e vossa paz.
Pai misericordioso, Deus de amor, que a saúde e a integridade mental sejam cravadas na minha linha de família. Que cada um tenha a mente de Cristo. Que tenhamos o pensamento claro, equilíbrio emocional e padrões sadios de relacionamentos.
Clamo o sangue de Jesus, por suas chagas, para nos lavar e nos libertar de todos os sombrios padrões de opressão emocional, opressão espiritual, opressão afetiva dentro da família; Me cure também de toda a incapacidade de brincar, se divertir e expressar alegria.

Jesus manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O Senhorio de Jesus

Seminário de vida – O senhorio de Jesus – sexto tema
Atos 2,32.36:  De fato, Deus ressuscitou este mesmo Jesus, e disso todos nós somos testemunhas.  Portanto, que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes.
É  de Jesus, que morreu numa cruz carregando todos os nossos pecados e maldições; que recebeu sobre si o peso da Ira de Deus. Se fez maldição para que eu e você pudéssemos ser hoje uma benção. Ele pagou toda a culpa. A ponto de dizer; tudo está consumado. Foi descido da Cruz em rigidez cadavérica por aquilo que sofreu na cruz. Esse Jesus foi colocado no sepulcro, mas ressuscitou, está vivo e é o Senhor.
Queremos falar então de seu Senhorio.
Irmãos. Ao ouvirmos a mensagem do evangelho e dentro da mensagem do evangelho o chamado à fé e a conversão, aquele que crê e confia em Jesus para ser salvo, tem o seu coração transformado pelo Espírito Santo, abandona os pecados, pois o pecado já não tem poder sobre ele, volta-se totalmente para Deus abandonando os ídolos, velhos costumes, e podemos dizer: Deixa os senhores a quem servia e passa a servir agora o verdadeiro Senhor. Há uma troca de Senhores. Podemos dizer que quem se converte troca de senhores. (Rom.6,16)
E deixe eu te dizer, todos são escravos. As pessoas não gostam quando falamos disso, pois nós temos ainda uma mentalidade chocada com a história da escravidão. Falar de escravidão é ofensivo. Nossa sociedade é contra todo tipo de autoridade (policiais, políticos, etc). Mas nós já nascemos comprometidos com autoridades. E além das autoridades naturais dessa vida. Quando estamos sem Deus, vivemos sob a autoridade dos espíritos malignos. (Ef.2,2).
Vamos então conhecer um pouco sobre o Senhor a quem agora vamos servir e nos submeter.
Primeiro é preciso destacar que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Uma pessoa e duas naturezas. (Não um mesclado de Deus e homem).
Jesus é Deus tanto quanto o Pai e quanto ao Espírito Santo.
Por tanto podemos dizer que mesmo antes de o verbo se tornar carne e habitar entre nós, já era Senhor.
Jo. 1,1-3.14
Col. 1,15-17
Mas como verbo encarnado, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Ele se tornou Senhor de tudo.
Atos 2,36 – Deus o constituiu.
Fil. 2,9-11. Mt.28,18; Ef. 1,20-22
Toda a hostilidade contra o Senhor chega a ser cômica. (Sl. 2,6)
Jesus é a pedra vista pelo profeta Daniel:
Dan.2,34-35. 44-45;
A pedra Angular: Sl.118,22. Mt.21,42; IPd.2,7
Vamos comparar alguns textos bíblicos:
Daniel 7,13-14 com Ef. 1,20-22
Outra compração:
Gen.41,14 Dan.7,13 e Gen.41,44.
Por sua morte de Cruz, Ele venceu: Col. 3,14;  Rom.14,8-9.
Jesus é o Senhor quer queira ou não; quer se submeta a Ele ou não. Se não se submeter a ele agora, nesse tempo, irá se submeter no dia em que estiver diante Dele no julgamento.  Portanto não é  fazer de Jesus o Senhor, isso Ele já é. Mas a questão agora, é nos submetermos a Ele.
Como isso se dá na prática:
Primeiro a confissão sincera (Rom.10,9-10) (por obra do Espírito Santo ICor.12,3)
Segundo : submeter-se ao Senhor. Vida Ascética e vida mística. (Icor.9,25-27. ISam.8,10).
A vida cristã sem mística é um corpo sem alma. A vida cristã sem ascese é uma alma sem corpo.
Agora é tudo para Ele. ( Por que Dele, por Ele, para Ele são todas as coisas (Rom11,36))
Não mais servimos as falsas crenças, as superstições, e outras coisas. Agora não viveremos mais para agradar a nós mesmos, mas como escravos não somos donos de mais nada. Tudo o que temos e fazemos é do Senhor. Quer comais, quer bebais ou façais quaisquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus. (ICor.10,31; ).

terça-feira, 11 de agosto de 2015

FÉ E CONVERSÃO

 – FÉ E CONVERSÃO-  Seminário de Vida. Quinta pregação.
Estamos caminhando na mensagem do evangelho... Muitos ao estarem num seminário de vida ficam na expectativa do dia em que se pede o batismo no Espírito Santo e isso não só por parte de quem participa do Seminário, como também por parte de quem organiza. Adquirimos esse costume de olhar o dia do batismo no Espírito Santo como o dia “D” do Seminário.
Todos os dias são importantíssimos, pois cada dia é a chance que temos para a verdadeira conversão.
Hoje é um dia especial também, pois é dia de decisões. Um dia de fazermos escolhas, escolhas que irão definir o restante de nossa vida nesse mundo, o modo como vamos viver e também a nossa eternidade, onde vamos passá-la.
Hoje são dois temas que se entrelaçam. E isso até gerou e ainda gera entre algumas denominações cristãs discussões teológicas  de qual dos dois vem primeiro: a fé ou a conversão. ( Eu tenho fé e aí me arrependo, sou regenerado e justificado ou sou regenerado e então tenho fé e arrependimento e então justificado?). Mas nós não vamos ficar preocupados tentando explicar esses acontecimentos.
A questão é que na ação do Espírito Santo e na resposta do homem, acontecem a fé e a conversão.
Ao  falar de fé de que fé estaremos falando?  Pois existem vários aspectos da fé.
Hoje é muito comum ouvirmos  falar da fé carismática, que é a fé expectativa, a fé para milagres, curas e prodígios. Essa fé é um Carisma.
Há ainda a fé teologal ou doutrinária que é crer nas verdades reveladas à Igreja. Então como católicos cremos na doutrina e nos dogmas e se não crermos estamos excomungados.
Há também a fé como virtude, quando dizemos por exemplo quando uma pessoa ao passar por muitas tribulações, ainda sim permanece firme. Então dizemos que essa pessoa é uma pessoa firme na fé, uma pessoa de fé... Essa fé é a fé como virtude.
Todos esses aspectos da fé são importantes, mas dentro da mensagem do evangelho há um aspecto diferente. E esse é o nosso assunto agora.
Tanto a fé como o arrependimento (conversão), não tem sua origem no homem, mas em Deus.
Uma maneira de entendermos:
“Uma pessoa que ainda não se converteu está vivendo sua vida, independente se está na Igreja ou não; mas se não se converteu é um perdido. Mas essa pessoa ouve a mensagem do evangelho e por graça passa a ver a Deus como nunca havia visto; Passa a conhecer seus atributos de santidade e justiça e ao mesmo tempo começa a se ver com nunca havia visto antes: como um pecador, um condenado...
E isso o leva então ao arrependimento, mas essa pessoa não vai embora, pois junto  com essas convicções que são dadas pelo Espírito Santo lhe é mostrada também a graça de Cristo  na Cruz.  E quanto mais ela se vê  perdida e pecadora, por incrível que pareça se sente mais amada. O que essa pessoa faz? Ela vai se corrigir e praticar obras para então agradar a Deus? Não. Ela crê. Crê em tudo o que Jesus fez por ela na cruz do Calvário. Essa pessoa confia em Jesus e então é reconciliada com Deus,  é justificada por Deus, seus pecados são expiados, ela é  redimida, o seu coração transformado e agora por ter coração novo, vai dia após dia adquirindo uma nova mentalidade e passa a praticar sua vida nova com obras novas, comportamentos novos... E isso vai crescendo, e aquele que começou a obra a levará a bom termo até o dia de Jesus Cristo...”
A partir do exemplo podemos então entender o que é fé.
Heb. 11,1: A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêm.
Como posso ter certeza de algo que não vi? Por que Deus revelou na sagrada escritura. Como posso estar convicto de coisas que espero? Pela revelação do que Deus prometeu. Fora disso é tolice!
Se eu tiver certeza a respeito de algo que Deus não prometeu, isso não é fé.
Descrença é quando eu não creio no que Deus prometeu em sua palavra.
O que então é ter fé? É crer no que Deus disse, e no nosso caso, no que Deus disse a respeito da salvação.
Exemplo de fé: “Abraão” o pai da fé. Rom. 4,19-22.
Trazendo isso para a realidade do Evangelho: você ouve a  mensagem do evangelho; você olha para você e o olha para Deus e conclui que como Abrão você não pode fazer nada para ser salvo. Aí você olha para as promessas de Deus em Jesus e se lança nele com toda confiança.
Entenda não é uma obra do raciocínio, é uma obra do Espírito Santo a partir do ouvirmos a mensagem do evangelho.
Então passo a conhecer a verdade e passo a acreditar nele, a confiar nele e a depender Dele.
Você não mais confiará no que você faz na obra de Deus, nem nos seus esforços, nem por causa de alguém, mas unicamente em Jesus Cristo.
Por isso Paulo fala da revelação do Evangelho (Carta aos Efésios); Essa tem sido minha oração nesses dias. Para que Deus  nos revele o Evangelho.
A questão da revelação do Evangelho é importante,  pois às vezes ao pregar o evangelho ouço as pessoas dizerem assim: agora vou pegar firme, vou fazer isso e aquilo, mas o que deveríamos ouvir, é: agora vou para o calvário, pois é o único lugar de refúgio para mim. Agora vou me lançar em Jesus, pois não tenho outro lugar para ficar a não ser aí...

E quando então vamos a Ele em fé e arrependimento acontece em nós uma mudança interior que nos leva a produzir frutos de arrependimento.
Tudo isso é graça: Ez. 36,25-26.
Mas a conversão tem participação do Homem? Sim. Jer. 15,19.        

Três palavras que traduzem arrependimento ou conversão:
- metanoeo: uma mudança de mentalidade (Mt.3,2; Mc.1,15)
-metanolomai: mudança de coração ( Mt.21,10-32; Heb.7,21)
-metanoia:  mudança  no curso da vida (Mt.3,8; 9,13 e At.20,21)
Sinais de uma verdadeira conversão:  - (Ex. de Paulo)
-Mudança de Mentalidade: Fil. 3,7-9 –
-Tristeza pelo pecado:  Esd. 9,5-6; Ez.20,43; II Cor.7,9-10.
-Reconhecer e confessar: Os.14,2; IJo.1,8-10; Sl. 32,5
-Desviar-se do pecado: Ez.14,6; Ez.33,11; At.19,18-19; IPd.4,3
-Obediência a Deus: Mt.7,21.
O que precisamos fazer então hoje:
Crer e confessar: Rom.10,6-10
Viver uma vida de entrega  como sacrifício vivo: Rom.12,1 e Rom.6,11-22.
Volto a lembrar que a conversão que leva a vida  (At.11,18) não é somente correção de atos morais... A conversão que leva a vida é carregada de graça e poder de Deus. Há uma troca de coração. Isso mostra então que pode haver falsas conversões:
Por medo: (Atos. 24,25) Felix
Racional: Rei Agripa. Atos 26,29
Poderíamos ainda falar dos falsos arrependimentos como o do Faraó (Ex.9,27),  ou o arrependimento de Judas... mas penso que o que já foi dito é suficiente.
Peçamos pois a graça da verdadeira conversão....


terça-feira, 4 de agosto de 2015

-Seminário de Vida - Salvação

QUARTA PREGAÇÃO SEMINÁRIO DE VIDA – SALVAÇÃO –
Quero lembrar de algumas coisas que nós já dissemos aqui:
1-    Precisamos ouvir a mensagem do evangelho e entendê-la; não nos basta sermos religiosos e termos vida reta. ( Ex. Cornélio Atos 10,1 e Atos 11,13-14). (Rom.10,17; ICor 1,21)
2-    Deus tem por nós, por cada um de nós um amor que não dá para medir. Ele teria todo o direito de nos ter destruído, mas por ser amor em sua essência, sem deixar de lado sua justiça, mostrou sua misericórdia para conosco enviando seu Filho para morrer na cruz por nós. Assim mostrou ao mesmo tempo seu amor e sua justiça. (Justiça e paz se abraçarão, diz o salmista e é isso que acontece na cruz).
3-    Sem Jesus o homem está em profunda desgraça, é um escravo das trevas, um perdido, um maldito... e se não crer em Jesus Cristo continua sobre ele  a ira de Deus.
Hoje vamos falar do grande acontecimento: “A Salvação”
Isso deveria despertar em nós uma grande Alegria, uma expectativa.
Quero começar com um versículo de Jo. 3,14: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem afim de que todo o que nele crer tenha a vida eterna.
Você se lembra do que está narrado no Livro dos Números (21,4-9); o povo estava se revoltando contra Deus e como penalidade  foi-lhes enviadas serpentes e muitos estavam morrendo por causa do veneno. Moisés foi orar e Deus lhe mandou que fizesse uma serpente de bronze e todo aquele que fosse picado pelas serpentes, deveriam se voltar para a serpente de bronze que estava levantada num poste e seriam curadas.
Assim as pessoas eram curadas olhando para um símbolo de seu pecado e sua penalidade.
E Jesus nos disse que da mesma forma Ele seria levantado.
Quero unir o que Jesus disse em Jo.3,14, com II Cor. 5,21: “Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós.”
Como na serpente de bronze está a representação da culpa e da pena dos pecados do povo, em Jesus está, não simbolicamente, não alusivamente, mas de maneira real todo o peso da culpa, todo pecado de cada um de nós.
O  pecado de primeiro homem e o último pecado cometido até a volta de Jesus, caiu sobre Ele naquela Cruz.
Em Gal.3,10-13, fala da questão de ser maldito o que não cumpre integralmente a Lei e diz que Ele se fez maldito para nossa salvação.
Toda maldição que era para cair sobre nós caiu sobre Ele na cruz.
Observe as maldições que estão descritas em Deut. 27 e 28 sobre os que não cumprem os mandamentos. Todas essas maldições, caíram sobre Ele...
Por isso Is. 53 é tão real.
Em tudo o que Jesus experimentou, Ele estava nos salvando. Em cada uma das suas chagas estão nossos pecados.
Ele revelou a santa Faustina que na flagelação o que estava ferindo ao Senhor eram os pecados da impureza... (Os meus e os seus) (Diário S. Faustina 445)
Estávamos todos perdidos, Foi então que o Senhor fez cair sobre ele o peso dos pecados de todos nós (Is.53,6)
E se Jesus disse que da mesma forma que Moisés levantou a serpente no deserto assim seria levantado o filho do homem, então podemos entender que da forma que as pessoas ao serem pecados pela serpente se voltavam para a serpente de bronze e eram curadas, assim se eu e você ao estarmos feridos pelo pecado,  condenados a morte, se olharmos para Jesus Crucificado então temos a cura, a salvação...
Mais do que se voltar para uma imagem, mas nos voltarmos para o Filho de Deus que foi levantado no madeiro. (Lembro aqui o que Paulo disse aos Gálatas. (Gal.3,1)). A cruz é atual.
Então venha para a Cruz de Cristo se você é um pecador. Venha, se você se reconhece um pecador, venha ainda que só tenha um pouco de arrependimento, venha...
Não há outro lugar, não há outro meio de ser salvo fora da Cruz de Cristo. (Atos 4,12)
Três coisas andam juntas nessa salvação: Da parte de Deus a grande Misericórdia e graça; da parte de Cristo, a satisfação da justiça de Deus, da  parte do Homem, arrependimento e fé.
Toda nossa sujeira pode ser lavada no sangue do Cordeiro. Você se lembra de um versículo que usamos aqui (Jer.2,22) onde diz que ainda que se use os mais fortes produtos de limpeza, eles são inúteis para nos purificar; Mas no livro de Apocalipse nós temos uma visão do céu e aparecem ali uma multidão de vestes brancas e palmas nas mãos e o texto diz que os que estão de vestes brancas são aqueles que lavaram e alvejaram suas vestes no sangue do cordeiro. (Ap.7,13-14).
Jesus nos salva perdoando nossos pecados, livrando-nos do poder do pecado e da presença do pecado.
Alguns usam aqui três expressões: “perdão, santificação e glorificação”

Quero falar sobre 4 termos que expressam  a obra da salvação. Lembrando que embora expressem a obra da salvação, não esgotam o assunto.

1-    Expiação ou propiciação. (O termo nos remete ao Templo)
Rom.3,25:
Instrumento de expiação (CNBB)
Vítima de propiciação (Ave Maria)
Propôs  para ser propiciação (J.F.A.)
Deus ofereceu  Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na Cruz, Cristo se tornasse o meio das pessoas receberem o perdão dos seus pecados pela fé nele. (Bíblia Linguagem de Hoje)
IJo. 2,1-2:
Ele é oferenda de expiação pelos pecados (CNBB)
Ele é a expiação por nossos pecados (Ave Maria)
Ele é a propiciação (J.F.A.)
É por meio de Jesus Cristo que nossos pecados são perdoados (Linguagem de Hoje).
IJo.4,10 – o mesmo.
Mas que é propiciação ou expiação. Essas expressões nos remetem ao templo.
Expiar: reparar (crimes ou faltas) por meio de penitencias ou cumprindo pena.
Propiciação: agir de forma a tornar propício, favorável. Tem a ver com aplacar a ira.
A questão aqui não é discutir os termos, isso cabe aos exegetas e teólogos.
O importante é que os dois termos têm a ver com sacrifício pelos pecados. Jesus morreu no nosso lugar.
2-    Redenção – Nos remete ao comércio.
Redimir é comprar ou comprar de volta, quer como numa transação  comercial, quer como um resgate.
A palavra grega lytroo (redimir) e aplolytons (redenção) derivam-se do lytron (um resgate ou o preço da soltura).
Alguém pagava o preço necessário para libertar a propriedade da hipoteca, os animais do matadouro e as pessoas da escravidão, até mesmo da morte.
Jesus veio para dar a vida em resgate por muitos. (Mc.10,45)
O preço foi o próprio Cristo. Deu-se a si mesmo. (I Tim.2,6; Tito 2,14; I Pd.1,18-19. Gal.4,4-5).
Por tanto se você  vem para Jesus em arrependimento e fé, você se torna livre.
Se o Filho vos libertar, será verdadeiramente livre. (Jo.8,36)
Uma ênfase da redenção: além da difícil situação da qual fomos resgatados e do preço pago pelo resgate, agora aquele que pagou o preço tem direito de posso sobre sua compra.
(Atos. 20,28; Ap.5,9-10. ICor.6,18-20).
Agora podemos entender a quem Jesus pagou o preço.

3-    Justificação – nos remete ao campo jurídico.
Justificação é uma declaração forense. (Rom.4,45; Rom.3,24)
É o oposto de Condenação. (Is.53,11)
É maravilhoso que Deus torne justo aquele que é ímpio.
Só o pode fazer pela obra da Cruz. É Deus quem os justifica (Rom.8,23).
A Fonte: sua graça; foi imerecido.
Fundamento: justificado no seu sangue (Rom.5,9)
Agora quando Deus olha para o pecador arrependido, Deus não lhe faz pesar a responsabilidade  de seus pecados, mas o vê como justo, a justiça de seu Filho Jesus é dada ao pecador.
O meio é a fé e o arrependimento.
Declaração conjunta de Católicos e Luteranos:
Justificação significa que o próprio Cristo é nossa justiça, da qual nos torna participantes através do Espírito Santo segundo a vontade do Pai.
Confessamos juntos: somente por graça, na fé na obra salvífica de Cristo,  e não por causa de nossos méritos, somos aceitos por Deus e recebemos o Espírito Santo que nos renova os corações e nos capacita e chama para as boas obras.
Somos justificados somente por Cristo ao recebermos essa salvação na fé. A própria fé, por sua vez, é presente de Deus através do Espírito Santo, que atua na palavra e nos sacramentos.
4-    Reconciliação – nos remete ao campo Familiar.
II Cor.5,18-21;  Rom.5,9-11;  Col.1,21ss
Deus é o autor da reconciliação.
Quero lembrá-lo do que dizíamos sobre a inimizade com Deus por causa da condição de pecadores (Is.63,1). Mas na Cruz fomos reconciliados.

Essas 4 expressões significam uma única realidade: “ A salvação realizada na Cruz do Calvário.”
Ele já fez tudo por você.... Ainda que não recebêssemos mais nada de Deus, deveríamos ainda sim, sermos gratos por toda a eternidade.
Amem!


terça-feira, 28 de julho de 2015

SEMINÁRIO DE VIDA- TERCEIRA PREGAÇÃO- PECADO

 SEMINÁRIO DE VIDA – TEMA: PECADO.

A bíblia nos fala de uma realidade terrível: “Todos pecaram”(Rom.3,23). Mas nós não trememos diante dessa declaração, por que não temos noção do quão grave é a realidade daquele que está sem Cristo.
Por isso precisamos da obra do Espírito Santo em nós. Em Jo. 16,8 Jesus fala dessa obra do Espírito Santo em convencer-nos a respeito do pecado.
O pecado é algo terrível, pois é algo cometido contra Deus. (Sl.51,4).

Mas o que é o pecado?
Paulo em sua carta aos Romanos usa os 3 primeiros capítulos para convencer  a respeito da condição de todo homem: “Assim toda boca se cala e todo mundo se reconhece culpável diante de Deus(Rom.3,19).”
Em Romanos 3,23 o termo pecaram é traduzido do grego hamartáno: errar o alvo, falhar ou desviar-se do caminho.
Toda vez que o homem não age conforme a vontade de Deus ele sai do caminho, erra o alvo. (Isso aconteceu com  nossos primeiros pais no paraíso).
Pecado é uma transgressão – do hebraico: Abar: cruzar, ultrapassar,
Pecar é então desviar-se. Comparar-nos aos animais (Is.1,3)
Pecado é Violação da Lei: IJo.3,4 – (anomia – sem lei)
CIC (397): O homem tentado pelo diabo, deixou morrer em seu coração a confiança em seu criador e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Foi nisto que consistiu o primeiro pecado do homem. Todo pecado daí em diante é uma desobediência a Deus e uma falta de confiança em sua bondade.

Santo Anselmo diz que: pecar nada mais é do que não dar a Deus o que lhe é devido, isto é, toda a vontade da criatura racional sujeita à vontade de Deus. Quem não dá a Deus isto que lhe é devido, tira de Deus o que lhe é devido e o desonra, e isto é pecar. Enquanto não devolver o que é devido, permanece em culpa.
Todos somos pecadores: I Reis8,46; Sl.143,2; Pv.20,9; Ecl.7,20; Rom.3,10-19; Rom.11,32

Foi transmitido a todos:           Rom. 5,12-19; Rom. 11,32
CIC 404: De que maneira o pecado de Adão se tornou o pecado de todos os seus descendentes? O gênero humano inteiro é em Adão  como um só corpo de um só homem. Em virtude desta unidade do gênero humano todos estão implicados no pecado de Adão, como todos estão implicados na justiça de Cristo. Contudo a transmissão do pecado original é um mistério que não somos capazes de compreender plenamente. Sabemos, porém, pela revelação, que  Adão havia recebido a santidade e a justiça  originais não exclusivamente  para si, mas para toda a natureza humana: ao cederem  ao tentador, Adão e Eva cometem um pecado pessoal, mas este pecado afeta a natureza humana, que vão transmitir em um estado decaído. É um pecado que será transmitido por propagação à humanidade inteira, isto é, pela transmissão de uma natureza humana privada da santidade e da justiça originais. E é por isso que o pecado original  é denominado pecado de maneira analógica, é um pecado contraído e não cometido, um estado e não um ato.
Embora própria a cada um, o pecado original não tem, em nenhum descendente de Adão, um caráter de falta pessoal. É a privação da santidade e da justiça originais, mas a natureza humana não é totalmente corrompida: ela é lesada na suas próprias forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento e ao império da morte, e inclinada ao pecado.(405)
407:  O pecado original acarreta a “servidão debaixo do poder daquele que tinha o império da morte, isto é, do diabo.

CONSEQUENCIAS:
Morte espiritual: ( não somente a morte física (Rom.6,23))
Deus tinha avisado: Gen.2,17
Ef.2,1-5; I Tim.5,6 – esses textos mostram que a morte não é somente física.
Por isso todo aquele que está sem Jesus, está morto ainda que tenha aparência de estar vivo. (Ap. 3,1)
Nos tornamos maus: Mt. 12,34 ; Lc 11,13.
Odiadores de Deus: Jo.3.19-20; (descrição de pecadores: Rom.1,29-32)
Inimigos de Deus: Col1,21. Tiag.4,4;
Como pecadores não queremos o conhecimento de Deus: Jó.21,14; Jo.6,44.55
Nos tornamos rebeldes a Deus: Rom.8,7
Escravos de Satanás: Lc. 4,5-6; IJo.5,19; Ef.2,2. Col.1,13; Atos 26,18.
Filho do diabo: Jo.8,44; IJo.3,8-10.
Maldito: Gal.3,10-13
Consequencias diante de Deus:
Pesar: Gen.6,6: a dor do coração de Deus
Sl. 78,40: Deus não é insensível (Ef.4,30)
Deus se fez inimigo do pecador:  Is. 63,10. Naum 1,2.; Rom.5,10; Sl. 7,12-13; Is. 1,24; Sl. 5,4-7; Sab. 14,9.
A ira de Deus: Pv. 20,2.
Duas palavras :
Thumos: vem da raiz respirar  asperamente e é usada para descrever um ser humano perdendo a cabeça. Se refere a intensa indignação ou julgamento em processo. (Ap.14,10.19; 15,1.7;16,1)
Orge: vem da raiz que significa dilatar. Indica uma forte e crescente raiva ou santa revolta de Deus contra o pecado. (Ap. 6,16-17; 11,18.19,15).
Quero que você compreenda que não outro jeito, senão corrermos para Jesus, baixarmos nossas armas e argumentos e nos rendermos ao único que pode nos salvar, ao único que pode nos redimir.
Jo. 3,36 e Jo.3,14.
Mas será ainda pior se dissermos que somos cristãos e nossos frutos provarem que não. Então Jesus olhará para nós e nos dirá: “Não vos conheço, apartai-vos de mim malditos de meu Pai.”
Então não é apenas uma questão de sabermos que somos pecadores, mas sermos convencidos, pois quando o Espírito Santo nos convence, gera em nós o que gerou nos primeiros cristãos ao ouvirem a pregação de Pedro:
“Compungidos de Coração disseram a Pedro e aos demais apóstolos: Que devemos fazer irmãos? (Atos.2,37).
A questão não é também ter uma melhora moral, mas é nascer de novo. Pois aquele que não nascer de novo, não entrará no reino de Deus. (Jo.3).
Gostaria de terminar dizendo o que já dissemos no primeiro dia: O homem não pode mudar a si mesmo.  (Jer.2,22; Jó.14,4;  Jer.12,23;).







terça-feira, 21 de julho de 2015

O AMOR DE DEUS - SEGUNDA PREGAÇÃO DO SEMINÁRIO DE VIDA

SEGUNDA PREGAÇÃO  DO SEMINÁRIO DE VIDA – O AMOR DE DEUS –

Quero lembrar o que ouvimos semana passada sobre a parábola do semeador, onde dizemos que a semente é a mensagem do evangelho e  nós precisamos entender a mensagem do evangelho. Pois é essa a mensagem que nos salva.
Quero lembrar  da pessoa de Cornélio que embora fosse uma pessoa boa e caridosa precisou ouvir a mensagem do evangelho para ser salvo.( Atos 10,1-2; Atos 11,13-14)
Pedro então indo à casa de Cornélio começou a anunciar para os que lá estavam a mensagem do Evangelho e dentro dessa mensagem do evangelho uma das coisas que Pedro pregou foi sobre o amor de Deus que não faz distinção de pessoas.  Portanto hoje quero então falar para você a respeito desse amor de Deus.
Muito embora, o desejo seja contar histórias que te emocionem é preciso pregar a palavra. Muito embora o desejo a princípio seja de agradar os ouvidos, é preciso que eu pregue a palavra a você.
Deus ama você e quer te salvar. O amor diz respeito a eternidade. Essa é a verdade do amor de Deus.  (Jer. 31,3).
Não estou dizendo que Deus não se interesse pelos detalhes de nossa vida e que não ajuda-nos  nesses detalhes. Estou dizendo que o amor de Deus é algo muito maior.
Quero ajudar-lhe a abrir os olhos e olhar um pouco mais além. Além dos nossos problemas cotidianos, além dos problemas a que estamos sujeitos nessa vida.
Tratar do Amor de Deus só pensando nessa vida é minimizar o amor, é reduzir Deus a um mágico ou a um curandeiro, é reduzir a Igreja a uma agência de solução de problemas.
Quando digo que Deus te ama, estou dizendo que esse amor é tão imenso, sem possibilidade de medir e que Ele quer que você passe toda a eternidade com Ele, desfrutando de todas as alegrias que há no céu.
Veja a somatória de todas as felicidades que você experimentou nessa vida não se compara a um segundo de felicidade que há no céu, visto que aqui neste mundo tudo é cercado de imperfeições...
Sei que estamos vivendo tempos terríveis e que nós estamos aqui cheios de sofrimentos e dificuldades e sei que o amor de Deus é forte o bastante para também nos consolar e cuidar  de nossos corações aflitos, pois a palavra de Deus diz:” o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições...(II Cor.1,3).
Mas irmão, se nós compreendermos que esse amor é muito maior do que os poucos anos que viveremos aqui, então será fácil crer que esse amor pode atingir todos os detalhes de nossa vida.
Esse Amor de Deus foi sendo revelado na história da humanidade  e quero usar como exemplo a tribo de Efraim.
Efraim era uma das tribos de Israel. Era uma tribo próspera a tal ponto que muitas vezes para falar do povo de Israel, Deus falava de Efraim.
Deus  demonstra um profundo amor por Efraim. (ou seja, pela nação de Israel).  (Jer.31,20).
Mas Efraim tem seu lado negro. O livro de Oséias nos leva a conhecer um pouco de Efraim. Em Os.3,1ss  Deus fala  de Efraim como adúltera, prostituta...
Em Os.5,4 Deus chega a dizer que Efraim tem em si um espírito de prostituição e por isso não conhecem o Senhor.
Em Os. 6,4 – Deus fala do amor inconstante de Efraim.
Em Os. 6,11 – Deus fala que Efraim é ingênuo e facilmente se engana...
O capítulo 10 fala das conseqüências desses erros... (Deus vai se vingar)
Já no Cap. 11 Deus fala do Amor que sempre teve por  Efraim...
No Cap. 12 Deus volta a revelar os pecados de Efraim.
No Capítulo 14,5 há uma grande promessa para Efraim.
Efraim representa cada um de nós, que temos acumulado culpa sobre culpa, mas as promessas de Deus para Efraim também são promessas para cada um de nós.
Retomo aqui o Cap. 11,9 e 14,5.
Deus tem todos os motivos para te destruir, mas tem todo amor para te salvar.
Deus diz que não quer perder ninguém. (ITim.2,4)
Deus não se alegra com a morte do pecador (Ez.18,32)
Por tanto Deus não quer perder você.
Por essa razão é que Ele enviou seu Filho Jesus Cristo para salvar e não para condenar. (Jo.3,16).
No calvário está a maior prova de Amor por você (Rom.5,8)
A ira foi desviada, mas caiu sobre alguém. Caiu sobre o Filho de Deus...
Muitos rejeitam o amor de Deus porque minimizam  Deus, como se Deus fosse o Gênio da Lâmpada. E então como Deus não os atendeu em seus caprichos ficam zangados com Deus... Na verdade não compreenderam nada do amor de Deus.
O amor está  manifesto na Cruz do Calvário onde Jesus foi moído pela Ira para que eu e você pudéssemos desfrutar das misericórdias de Deus.
Lembrando que os sofrimentos da presente vida não têm comparação com a glória do Céu.
Ainda que nosso corpo se desconjunte nosso interior se renova dia após dia.(IICor.4,16).
Deixe se amar agora. Como ele abraçou  o filho pródigo que havia ido embora. O pai quer abraçar você e cobri-lo de Beijos. Ele te abraça com os braços ensanguentados de seu Filho e os beijos é a pessoa do Espírito santo derramado sobre você...


terça-feira, 14 de julho de 2015

O SEMEADOR - SEMINÁRIO DE VIDA

O SEMEADOR – PREGAÇÃO SEMINÁRIO DE VIDA
Ler o texto de Mat. 13,1-9.18-23
-Mat.13,19 – ouve não compreende...
-Mat. 13,23 -   o que foi semeado em terra boa é quem ouve a palavra e a entende...
-Mc. 4,14 – são os que a ouvem, mas logo vem satanás...
-Mc. 4,20 – são os que ouvem  a palavra e a colhem....
-Lc. 8,12 – são os que escutam, mas logo vem o diabo e arranca a palavra...
-Lc. 8,15- são aqueles que ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra ...
Vamos hoje  contemplar essa parábola por um prisma um tanto diferente do que somos acostumados a fazer. Pois certamente já ouvimos comparações dos terrenos com nosso coração. E  nos dizem que então devemos ter um coração bom, fértil, para acolher a palavra de Deus para que ela possa produzir frutos em nós.
Mas, isso  é um tanto estranho quando se coloca no contexto do anúncio do Evangelho, visto que o evangelho é para salvar o perdido, resgatar o condenado, perdoar o pecador...
E se nós quisermos ter um coração bom antes de conhecermos a Jesus, isso é impossível.
Quero lhe mostrar então alguns textos bíblicos:
Em Gen.8,21 – Deus diz que nosso coração é mal desde a infância.
-com parar com Gen. 6,5.
-Sl. 58,3   Do fundo do coração cometeis crimes.
-Jó 15,14-16  Que é o ser humano para bancar o imaculado? E o que nasce da mulher para que pareça justo?
-Ecle.9,3: O coração dos filhos de Adão está cheio de maldade e de insensatez enquanto vivem.
- Jer.17,9:O Coração do homem é o que há de mais enganador
-Mt.15,19-20; Mc 7,20-23; É do coração que saem as más intenções, homicídios, adultério, etc.
-Mat.7,11 – Vós que sois maus.

Talvez alguém diga  que é por isso que precisamos então mudar  nossa vida, para que a palavra produza fruto em nós. Más nós, por nós mesmos não podemos mudar. Quero lhe mostrar alguns textos:
-Jó 14,4 – Quem fará sair o puro do impuro?
-Jer. 2,22: Ainda que lave com potassa e exagere no uso da decoada, para mim continua sujo de pecado. Diz o Senhor Deus.
-Jer. 13,23; Pode o negro mudar a cor de sua pele, ou o leopardo as suas pintas? E vós viciados na maldade. Será que um dia podereis praticar o bem.

Diante dessas realidades, como então entender essa parábola nesse início de Seminário de Vida?
Lendo os textos nos 3 evangelistas, penso que a questão é ouvir e entender, compreender, acolher...
E lendo no contexto de toda a bíblia, podemos afirmar que ouvindo a mensagem do evangelho, que é a semente, compreendendo-a e acolhendo-a, essa mensagem tem o poder de nos salvar. (Rom.1,16).
O que vamos fazer nesse Seminário então é pregar o evangelho sem reducionismo. Queremos que cada um compreenda a mensagem do evangelho, independente se  você é uma pessoa boa, cheia de virtudes e dons, ou é o pior tipo de pessoa que existe.
Um dos grandes problemas hoje é não compreendermos a mensagem do evangelho, seja por que nós só queremos ouvir aquilo que nos é agradável, emocionante, ou porque não  há quem pregue o evangelho; Como disse o Apóstolo Paulo: A fé vem da pregação, mas como ouvirão se não houver quem pregue?  E por isso o apóstolo diz; Ai de mim se não pregar o Evangelho.

É preciso que todos ouçam o  evangelho, mesmo os que são muito religiosos e caridosos. Se não ouvirem a mensagem do Evangelho não serão salvos. (Atos 10,2; 11,14).

Irmãos, como não sabemos se teremos outra oportunidade de pregar o evangelho, peço então sua atenção, para que de maneira breve possa expor para você o evangelho:

“O Evangelho começa com a natureza de Deus. Partindo disso, o evangelho trata da natureza do homem e de seu estado caído.
Dessas verdades se estabelecem o que é chamado de o grande dilema.
Qual é o dilema?
Se Deus é justo,  ele não pode simplesmente perdoar os pecados.
A escritura diz: O que justifica o perverso e o que condena o justo, são abomináveis para o Senhor (Pv. 17,15)
O grande problema é que Deus é verdadeiramente justo, e todos os homens são verdadeiramente ímpios. Para ser justo Deus tem de condenar o ímpio. Mas Deus tendo em vista sua própria glória e demonstrando seu grande amor para conosco, enviou seu Filho, que viveu nesse mundo como homem perfeito. E depois, em harmonia com o plano eterno de Deus, o filho morreu naquela cruz, no Calvário.
E na cruz, Ele levou o nosso pecado e, se tornou maldição por nós.
Cristo nos remiu da maldição, tornando-se maldição em nosso lugar (Gl.3,13).
Aquele sofrimento físico, aquela crucificação fazia parte da Ira de Deus.
Ao terceiro dia, Deus o ressuscitou da morte. Sua ressurreição atesta o seu Senhorio e é a declaração divina que o seu sacrifício foi aceito.
Jesus pagou a penalidade pela desobediência do homem, satisfez as demandas da justiça e aplacou a ira de Deus.  (Rom. 4,25.)
Quarenta dias após a ressurreição, o Filho  de Deus ascendeu ao céu e se assentou  à destra do Pai, e foi-lhe dada Glória, honra e domínio. E agora intercede pelo seu povo.
Deus perdoará plenamente a todos quantos em seu estado de pecado e incapacidade se lançam sobre Cristo, sendo por Ele declarados justos e reconciliados com Deus.

Por isso agora a todos Deus ordena que se arrependam de seus pecados (Atos 17,30).
Esse arrependimento quando genuíno  faz acontecer uma mudança de mentalidade, uma tristeza pelo pecado, reconhecimento e confissão dos pecados, afastamento dos pecados, voltar-se para Deus, Obediência, e um contínuo arrependimento...

Creia no Evangelho. Creia no que Deus fez na Cruz. Creia que Ele assumiu todos os seus pecados e tomou sobre Ele todo o peso da Ira divina e assim você terá a experiência de salvação.

Meu irmão, essa  é a semente, essa é a mensagem que estaremos pregando durante essas semanas. Mas você pode agora, hoje, trazer para dentro de você essa semente do Evangelho, pois o evangelho é o poder de Deus para salvação.  Não confie em suas obras, nem  na sua bondade, confie inteiramente em Jesus e no que Ele fez por você na Cruz.
Essa graça de entender a mensagem  é ato do homem, mas também uma obra da graça de Deus, pois sem a graça nada é possível para nós: CIC 2001.

(oração)
Queira entender, conhecer, compreender o evangelho. Mesmo se você já é um convertido. Pois Paulo após ter pregado aos Coríntios fez questão de lembrá-los do Evangelho. (ICor.15).