terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A mensagem do Evangelho

A verdade sobre o homem é devastadora para qualquer um cuja consciência tenha sido acordada pelo Espírito Santo. Como o apóstolo Paulo clamou: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:24). A resposta para a pergunta de Paulo e a solução para o apuro apavorante do homem é encontrada apenas em Cristo — o Evangelho, ou as Boas Novas de Sua obra salvadora por nós.
O salmista nos diz que se o Senhor mantivesse um registro de nossas transgressões contra Ele, não haveria um único homem na terra que pudesse subsistir diante d’Ele no julgamento (Salmo 130:3-4). Nossas iniquidades recaíram sobre nossas cabeças e como um fardo pesado o peso delas é demais para que suportemos (Salmo 38:4). O pecado é o maior problema da humanidade a fonte singular de todas as maledicências que nos arruínam como indivíduos e como sociedades coletivas. Portanto, nossas duas maiores necessidades são a salvação da condenação do pecado, e o livramento de seu poder. Ambas as quais são fornecidas na pessoa de Jesus Cristo e em Sua obra salvadora por nós.
A Bíblia declara inequivocamente que Deus é misericordioso e compassivo, longânimo e assaz benigno (Êxodo 34:6-8). Portanto, Ele não se compraz na morte do perverso, mas prefere que ele se desvie de seu mau caminho e viva (Ezequiel 18:23). Independentemente da profundidade do pecado de um homem ou da extensão de sua rebelião, são oferecidos a ele o perdão e a limpeza se ele abandonar seu mau caminho e retornar ao Senhor. O salmista vai ainda mais longe ao dizer que Deus irá perdoar suas obras más, cobrir seus pecados, e não mais considerar suas transgressões (Salmo 32:1-2; Romanos 4:6-8).
São notícias impressionantes, mas nos são apresentadas com um dilema teológico ou filosófico: Como pode um Deus bom e justo conceder perdão a homens perversos? Não fará o que é bom o juiz de toda a terra (Gênesis 18:25)? Pode um Deus justo ser indiferente ao pecado ou varrê-lo para debaixo do tapete como se nunca tivesse acontecido? Pode um Deus santo trazer homens perversos à comunhão com Ele mesmo e continuar sendo santo? As próprias Escrituras declaram que “O que justifica o perverso… é abominável para o SENHOR” (Provérbios 17:15). Então como pode Deus perdoar o perverso sem comprometer Seu próprio caráter? Novamente, a resposta é encontrada na pessoa e na obra de Cristo.
De acordo com as Escrituras, o homem pecou e o salário do pecado é a morte (Romanos 3:23; 6:23). Deus é justo e exige que Sua lei seja satisfeita antes que o culpado possa ser perdoado (Provérbios 17:15). Na plenitude dos tempos, o Filho do Homem tornou-se homem e andou nesta terra em perfeita obediência à lei de Deus (Gálatas 4:4). No fim de Sua vida e de acordo com a vontade do Pai, Ele foi crucificado pelas mãos de homens iníquos (Atos 2:23). Na cruz, ele tomou o lugar de Seu povo culpado e seu pecado foi imputado a Ele (2 Coríntios 5:21). Como o portador dos pecados, Ele se tornou maldição de Deus, abandonado por Deus, e esmagado sob o peso da ira de Deus (Gálatas 3:13; Mateus 27:46; Isaías 53:10). Através de Sua morte, a dívida do pecado foi paga, as exigências de justiça de Deus foram satisfeitas, e a ira de Deus foi satisfeita. Desta maneira, Deus resolveu o grande dilema. Ele puniu justamente os pecados de Seu povo na morte de Seu único Filho, e portanto, pode livremente justificar a todos que depositam sua esperança n’Ele.
Através da morte de Seu Filho, Deus pode agora ser o justo e justificador até mesmo do mais vil pecador que coloca sua esperança n’Ele (Romanos 3:26). Contudo, o Evangelho é mais do que a liberação da condenação do pecado; é também uma libertação do poder do pecado. Em sua primeira epístola, o apóstolo João nos diz: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 João 5:1). Este novo nascimento que capacita um homem a se arrepender e crer para a salvação, também o capacita a andar em novidade de vida (Romanos 6:4). Através da obra regeneradora do Espírito Santo, o coração de pedra do incrédulo, que estava espiritualmente morto e indiferente a Deus, foi substituído por um coração de carne viva que é tanto propenso quanto capaz de ouvir a Sua voz e segui-Lo (Ezequiel 36:25-27). Apesar de ele ter sido uma árvore má dando maus frutos, ele agora é uma boa árvore plantada junto a ribeiros de água, que dá seus frutos na devida estação, e cujas folhagens não murcham (Mateus 7:17-18; Salmo 1:3). Assim, o crente não é apenas justificado, mas também é a própria obra que Deus criou em Cristo Jesus para as boas obras (Efésios 2:10). De fato, esta contínua transformação moral na vida do crente é a base de sua garantia e a evidência da verdadeira conversão.
Como dissemos desde o início, o Evangelho é uma notícia chocante, mas a pergunta permanece: “Como isso pode ser obtido?” “O que um homem deve fazer para ser salvo?” A resposta é clara: ele deve “arrepender-se e crer no Evangelho” (Marcos 1:15). As diversas passagens neste livro de estudos já refutaram qualquer argumento ou sugestão de que um homem possa ser salvo por sua própria virtude e mérito. Em nós mesmos, somos destituídos de ambos, e mesmo o que possa ser chamado de boas obras diante de outros homens, não são nada além de trapos de imundícia diante de Deus (Isaías 64:6). Portanto, para sermos salvos, para obtermos a salvação prometida no Evangelho, devemos rejeitar toda e qualquer confiança na carne, e confiar apenas em Cristo (Filipenses 3:3). O Cristão é o homem que concordou com Deus a respeito de seu estado pecaminoso, renunciou toda a confiança em sua virtude e mérito, e depositou toda sua esperança para salvação na pessoa e na obra de Jesus Cristo.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
-João 3:16
Por Paul David Washer Copyright © Sociedade Missionária 

sábado, 13 de setembro de 2014

Como os pregadores devem lidar com a questão do pecado


 Muitos ao pregarem apontam para o pecador e denunciam seus atos, pregam de maneira forte ao falar dos atos pecaminosos....
Outros pregadores nem sequer falam de pecados, pois temem perder número de pessoas, não denunciam nada....
Os primeiros agem de forma moralista e não produzem arrependimento nos corações, não produzem bons frutos.
Os outros passam a mão na cabeça e produzem uma falsa conversão.
Qual é então a pregação ideal?
A pregação ideal é a pregação de João Batista: " Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Pois ele não aponta o dedo para as pessoas, mas aponta o dedo indicando  Jesus como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Conforme podemos aprender com a palavra de Deus (Romanos capítulo 6) Jesus nos perdoa o pecado, nos liberta do  poder do pecado, e da presença do pecado.
Nós não podemos negar o pecado, nem inocentar os pecadores; mas mostrar biblicamente que todo homem está perdido e debaixo da ira de Deus  até que se encontre em fé e arrependimento com Jesus o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
O pregador tem ainda a missão de mostrar biblicamente que nenhuma tentativa do homem é capaz para tirar os pecados e que todo esforço moral  não é suficiente para tirar os pecados. Somente o Cordeiro de Deus é quem tira o pecado. Nenhum outro nome nos foi dado, pelo qual possamos ser salvos. (At.4,12)
Eis portanto uma grande notícia: "Eis Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".

terça-feira, 1 de abril de 2014

EU NÃO VOU DESISTIR

EU NÃO VOU DESISTIR
Heb. 10,39: Nós não somos desertores para nossa perdição. Perseveramos na fé para nossa salvação.
A experiência de Deus é fantástica, apaixonante, mas também muito dura.
Quando chega o tempo da prova, quando Deus pede nosso Isac ou quando Deus permite que notícias cheguem até nós, dizendo que perdemos o que tínhamos; quando as pessoas se afastam de nó, quando pior ainda, parecem ter repugnância de nós. Quando depois de parecer ter encontrado o caminho e que tudo estava para da certo, o dia se torna noite e nuvens espessas escondem o sol...
A solidão! Só os que experimentam sabem o que é e como é...
Penso então em Abraão, Jó e Elias, homens de fato. Considerados heróis da fé, mas que tiveram como homens,  duras experiências.
Abrão após aguardar por anos o cumprimento da promessa, agora que tem o cumprimento da promessa, recebe a ordem de sacrificar o objeto da promessa (o próprio filho).
Um filho doente e já ficamos na angústia. Mas Deus pede a Abraão o filho Isac, o único filho, a quem Abraão tanto ama...
Quando Deus tira de nós o nosso Isac nosso coração fica sem saber o que fazer, ficamos sem chão.
Qual é o seu Isac?
Para muitos o Isac é um ministério. Foi toda uma espera até que viesse a existir, sofreu as dores de parto por ele e quando o ministério já estava estruturado, crescendo, “um garoto”, Deus tira  Isac...
Para outros é vida profissional: tinha-se a impressão de ter nascido para aquilo, a impressão de ter se encontrado e encontrado o jeito de agradar e servir a Deus. Mas Deus chega, tira e diz: Tudo é vaidade e vento que passa...
Ou quem sabe ainda outras situações que lhe pareceram ter custado anos de dedicação e muitas horas de sono, ou ainda a beleza e saúde cultivada  com exercícios e disciplinas, mas que em um instante é derrubada com a descoberta de uma grave doença ou por um acidente causado por negligência de terceiros, e se ouve então da boca de Deus: Tudo é vaidade e vento que passa...
Olho para Jó e o vejo ainda sentado em sua cadeira e de repente vão chegando uma após outra as más notícias, trazidas por quatro pessoas, pessoas essas que só escaparam justamente para lhe trazer as más notícias.
Vejo Jó, golpeado pelas notícias como um lutador encurralado num canto e tomando socos um após o outro sem que possa se defender.
Em poucos instantes tudo o que havia construído durante anos, foi tirado de suas mãos: seus bens, os frutos de suas entranhas, tudo...
Havia restado ainda saúde e esposa, mas não muito tempo depois sua saúde lhe foi tirada, ficando com chagas malignas desde a planta dos pés até o alto da cabeça e enquanto raspava o pus com um caco de telha, ouve então da pessoa que lhe poderia dar apoio, sua esposa, que lhe diz: Amaldiçoa a Deus e morre de uma vez!
Quais têm sido suas perdas?
Talvez você olhe para o que você já teve de bens, o salário que ganhava, o que podia antes fazer, onde podia ir, e veja que num de repente as coisas começaram a mudar e foram vindo as perdas...
Parece que antes que terminasse de chegar ao topo da montanha, sua vida foi regredindo e numa velocidade progressiva e sem ter como frear a descida...
Olho para Elias, homem que experimentou a providência de Deus, experimentou o poder de Deus realizando grandes milagres, mas também o vejo deitado à sombra de um junípero, após ter caminhado por um dia inteiro no deserto, pedindo a morte.
Estava tendo a experiência do medo, do esgotamento, a experiência da solidão...
Já passou por isso?
O medo de ser vencido após anos de vitórias. O medo de ser humilhado e considerado um nada. Medo de seus opositores. Medo de si mesmo e de tudo que o cerca...
O medo é uma experiência que bloqueia nossa vida e nos faz preferir a morte do que ter de enfrentar o objeto de nosso medo.
O esgotamento... Após ter se dedicado tanto e de certa forma ter gasto a vida, parece que todas as forças foram embora... E não somente as forças físicas, mas principalmente a força interior. Já não há mais ânimo, coragem, paixão,vontade, sabor, tudo se esgotou...
O esgotamento tem feito muitos pararem debaixo dos juníperos  e pedirem a morte pois parece impossível se levantar da situação em que se encontram...
Se não bastasse tudo isso, nos deparamos ainda com a solidão. Oh terrível experiência a solidão. Não há dor pior, que a dor da solidão.
Mas ao olhar para esses homens podemos aprender com eles.
Olho para Abraão e o vejo como aquele que esperou contra toda esperança.
Saber esperar. Entender que o tempo de Deus não é o meu tempo e que Deus tem a soberania e não eu. Esperar na certeza que aquele que prometeu, é capaz e cumprirá o que prometeu.
Então, quando estiver preso no castelo da dúvida e for assombrado pelo gigante desespero, tomarei em minhas mãos a chave “promessas de Deus” e com ela abrirei as portas do castelo...
Olho ainda para Abraão e o vejo obediente quando Deus lhe pediu em sacrifício o objeto da promessa. Aprendo então que não me cabe ficar querendo explicações ou exigindo respostas a Deus por suas ações ou permissões, mas devo simplesmente obedecer.
A obediência produz paz...
Olho para Jó e aprendo a reconhecer quem Deus é quem eu sou...
Vejo-o levantando de sua cadeira após receber as más notícias, rasgando suas vestes, raspando sua cabeça, caindo por terra e quando penso que irá esbravejar e blasfemar, ouço de seus lábios:  “Nu, sai do ventre de minha mãe e nu, voltarei para lá. O Senhor deu, o Senhor tirou, como foi do agrado do Senhor, assim aconteceu. Seja bendito o nome do Senhor”!
Jó me ensina que nas perdas, a melhor coisa a fazer é adorar. Quando fico pensando, buscando uma resposta lógica para os acontecimentos, minha mente parece ter que se agarrar em argumentos que vão destruir minha esperança; e se me apóio nesses argumentos perderei minha fé...
Mas então, o que fazer? Prostrar-me em adoração. Somente adorar, reconhecer que Deus é, Deus pode, Deus sabe...
Vejo ainda Jó diante de sua esposa que vendo-o coberto de feridas, não lhe dá apoio ou encorajamento, mas em sua insensatez o aconselha a amaldiçoar a Deus; aprendo que nas horas de sofrimento também aqueles que estão próximos nos deixarão e ainda nos darão conselhos sem sabedoria...
Aprendo com Jó a humildade, pois após ter argumentado com Deus com seus três “amigos”, Jó vai declarar: “Pois falei sem nada entender, de maravilhas que ultrapassam meus conhecimentos. Eu te conhecia só por ouvir dizer, mas, agora, vejo-te com meus próprios olhos. Por isso, acuso-me a mim mesmo e me arrependo, no pó e na cinza”
Jó foi um homem íntegro, reto, mas diante de Deus, Jó aprende a se colocar em arrependimento...
Olho para Elias e aprendo que quando Deus planeja,  Ele cumpre.
Deus mandou um anjo para alimentar Elias quando o mesmo sem forças e sem coragem pediu a morte. Mas Deus não mandou fartura, mandou pão e água. Nesse tempo difícil, não é o momento de iguarias e guloseimas, mas tempo de sobriedade. Jesus disse que certos tipos de demônios só se expulsa com jejum e oração...
Aprendo ainda que há um longo caminho a percorrer. Não importa o quanto já foi feito, ou o quanto perdemos ou ganhamos, mas há ainda um longo caminho a percorrer. Ainda não é o fim. Eu não posso fechar as cortinas quando eu quero. Só Deus sabe o dia e a hora de fechar as cortinas e apagar as luzes. Quanto a mim, tenho ainda muito para caminhar.
Aprendo ainda com Elias a estar na presença de Deus e mais uma vez saber que Deus é soberano em tudo que faz. Ele se manifesta como quer, quando quer,  onde quer...
Aprendo com Elias que tenho que retomar o caminho. Ainda que retomar o caminho seja algo que desperte receios, dúvidas, mas é necessário retomar, pois ainda não chegou o fim.
Aprendo que é preciso deixar um legado. Seria um erro ter caminhado tanto, ter sido castigado pelo sol do deserto, sobrevivido às duras provas e não deixar nada para aqueles que terão de trilhar o mesmo caminho.
Com esses homens aprendo que não é hora de desistir. Desistir é decretar minha ruína. É assinar o próprio atestado de óbito. Jesus disse: “O que perseverar até o fim será salvo”.
Às vezes quero eu mesmo dizer que já é o fim, mas só Deus pode dizer isto.
Então vou me levantar e caminhar. Vou retomar o caminho e sem murmuração caminharei até o dia em que poderei dizer como o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, guardei a fé, agora só me resta receber a coroa da vitória.”
Pois eis a promessa: “Se fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida.”







quinta-feira, 27 de março de 2014

PASSANDO PELO DESERTO


Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão e, no Espírito, era conduzido pelo deserto... (Lc.4,1)
É interessante notar que o próprio Espírito Santo é quem conduz Jesus para o deserto e, assim é com todo aquele que quer viver uma vida em Deus. Chega um momento em que o Espírito Santo  conduz o orante ao deserto. É uma experiência terrível. Pois deserto é deserto. Esse período também conhecido como aridez ou noite escura da alma, é um período que tem origem no próprio Deus. Não é devido a negligência do orante, nem por seus pecados. Mas para que possa sair da infantilidade espiritual Deus desce o orante do colo, o coloca no chão para que amadureça. No deserto espiritual aquele que um dia sentia tanto prazer em orar, encontrava tanta consolação e devoção, agora não encontra nada, senão um grande vazio... Não se tem nenhum prazer nem na oração nem em qualquer outra coisa na vida. Se tem a impressão de que Deus sumiu. Não dá para fugir do deserto. Ou se aprende a viver esse período, ou correrá o risco de não sair dele. Pois uns são derrotados pelo deserto e abandonam a fé; outros não chegam a abandonar a fé, mas deixam de ser orantes e se embrenham no caminho das obras e do ativismo para  tentar preencher o vazio; outros permanecem firmes e aprendem como sobreviver no deserto. Esses últimos são os confirmados, são aqueles que ficaram  firmes na fé e não na visão. Aprenderam a adorar a Deus em espírito e verdade. São pessoas de têmpera... Para sobreviver no deserto é preciso ter humildade, paciência e perseverança. Sem nunca deixar de orar.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Deus ama o que eu amo?

Em Lucas 16 versículo 15 está uma palavra que nos leva a um grande questionamento. Eis o que diz o texto:
Com efeito, o que as pessoas exaltam é detestável para  Deus.
Disso nasce então uma grande pergunta: "o que Deus pensa a respeito das coisas que amo?" É preciso termos um olhar bíblico sobre todas as coisas que fazemos, sobre as decisões que tomamos... Estamos numa cultura relativista em que cada um se acha no direito de fazer o que quer como se estivesse com plena razão. Infelizmente essa cultura também entrou na Igreja, onde cada um escolhe como vai viver sua vida cristã. O padrão não é mais a palavra de Deus, mas os gostos de cada um. Até mesmo nos momentos de cultuar a Deus a preocupação, ou a dedicação não tem sido em glorificar a Deus, mas em fazer momentos que sejam agradáveis às pessoas presentes. Até existem lugares onde se procura ouvir os de fora, para saber o que seria um momento de louvor agradável, o que gostariam de ouvir e direta ou indiretamente é como se fosse feita um pesquisa e então os encontros de louvor tem sido baseado não mais na escuta de Deus, mas na escuta dos pagãos. Veja que só sobre nossos momentos de culto já daria bastante assunto sobre o que Deus pensa das coisas que amamos. Mas é preciso olharmos para toda a nossa vida e ver que em nossa vida pessoal também há coisas que nós amamos, mas se colarmos essas coias debaixo da luz da palavra de Deus, iremos perceber que são coisas abomináveis aos olhos do Senhor. A respeito das coisas do mundo onde hoje muitos cristãos dizem ser coisas normais e que cristãos podem participar, assistir, vestir, fazer, etc. Mas a bíblia diz: "Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai."(IJo.2,15). "Aquele que pretende ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus" (Tiago 4,4). Você já imaginou ter Deus como inimigo. A nossa cultura de hoje não conhece a Deus e quando fala de Deus não toca no assunto de estar em inimizade com Deus. Dizem: Deus é amor! Deus é amigão! O cara lá de cima! Chamam Deus de você!  O que notamos é que nossa sociedade não conhece o  Deus da bíblia, mas cultuam um "deus" criado a seu próprio gosto. Pois a bíblia também diz: "É terrível cair nas mãos do Deus vivo" (Heb.10,31). Convém observar nosso vocabulário pois a bíblia diz:" de toda palavra vã, que se proferir há de se prestar conta, no dia do juízo. Por causa das tuas palavras serás considerado justo; e por causa das tuas palavras serás condenado"(Mt.12,36). A bíblia diz: "Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, pois o templo de Deus é santo, e esse templo sois vós"(I Cor.3,17). Disso podemos dizer que:  precisamos conhecer a Deus e sua palavra, para sabermos o que lhe agrada. Pois a bíblia também diz: " Quem diz permanecer em Deus deve, pessoalmente, caminhar como Jesus caminhou.(I Jo.2,6).

sábado, 18 de janeiro de 2014

Quebrando os castelos de areia


A palavra de Deus nos diz em II Cor.13,5: "Examinai-vos bem, para verdes se estais na fé. Submetei-vos a prova".
Há hoje, como houve também em outros tempos uma fé e uma espiritualidade castelo de areia.  Mas nos tempos de hoje onde se exalta o humanismo, o relativismo e o pluralismo, as pessoas não querem ouvir a verdade. E isso entrou também no meio Cristão. Mutos construíram uma espiritualidade fictícia, gostam de pregações fictícias que vão mantendo o castelo em pé.  E quando alguém vem trazendo uma verdade ou uma palavra de exortação, temem que se derrube o castelo... Há Igrejas que são assim, construídas como um castelo de areia, onde só se prega o que agrada ao povo, onde não há correções  nem amadurecimento, onde a oração e louvor funcionam como terapias e entretenimentos... Jesus disse que se ouvirmos sua palavra e não colocarmos em prática estaremos sendo como quem construiu sobre a areia, quando cair as chuvas e vier as enchentes e os ventos soprarem contra a casa, ela não irá suportar e grande será a ruína.
Os líderes Cristãos tem uma grande responsabilidade, pois as águas das provações chegarão e se tudo o que construíram foi castelo de areia, então com certeza irá ruir. É preciso examinar, e digo mais, é preciso quebrar os castelos de areia e se construir na rocha para que tenhamos pessoas de fato convertidas e uma igreja capaz de testemunhar  Jesus Cristo. 
Um dos textos mais duros do antigo testamento é quando Deus diz: "esse  povo me procura só de palavra, honra-me apenas com a boca, enquanto seu coração está longe de mim. Seu temor para comigo é feito de obrigações tradicionais e rotineiras" (Is.29,13). E esse texto retrata bem o que é uma espiritualidade Castelo de Areia.
Irmãos, é melhor uma pequena casa construída na rocha e bem fortalecida do que um grande castelo de areia, onde o inimigo depois de ajudar a construir, ele mesmo vem e chuta... e quando isso acontece muitos se perdem.Ou em outra situação, quando as águas dos sofrimentos chegam, os que estão no castelo de areia não sabem o que fazer e entram em desespero e acabam se afogando.
É melhor quebrar o castelo de areia agora e construir algo forte. Não tenhas medo, o Senhor é contigo.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Abaixando a poeira

É muito comum tomarmos decisões erradas quando tudo está em agitação. E uma das técnicas do demônio para nos levar a pegarmos caminhos errados é provocar agitações. Ele faz com que a poeira se levante diante de nós de tal forma que nós não consigamos ver nada; Isso nos leva ao desequilíbrio emocional, o que faz levantar ainda mais poeira. Nessa situação batemos em tudo que se move ao nosso redor, onde ferimos aqueles que amamos, dizemos o que na verdade não gostaríamos de dizer. O demônio causa as agitações e fica ao redor para esperar nossas quedas, nossas fraquezas... 
Nesse momento o que precisamos fazer? Antes de qualquer decisão, qualquer atitude, é preciso orar pedindo um derramamento do Espírito Santo, pedindo que Ele venha como água fazendo com que toda poeira se assente. Podemos dizer que quando o Espírito Santo vem, conseguimos submeter as situações debaixo do Senhorio de Jesus. Assim conseguimos ver claramente para tomarmos as decisões.