domingo, 8 de julho de 2012

O que Deus pensa das coisas que faço?

Lucas 16,15: Com efeito, o que as pessoas exaltam é detestável para Deus.
Será que já parou para pensar que muitas das coisas que gostas de fazer, Deus as abomina?
O que Deus pensa de suas conversas, do tipo de vocabulário que usa e sobre o que conversas?
O que Deus pensa do tempo que perde com conversas que não edificam, com o tempo que perde em frente a uma televisão, ou o que Deus pensa dos programas que assiste? O que Deus pensa dos lugares onde frequentas, sobre o modo como trata os seus familiares, como é o seu dia a dia?
Em fim, seu modo de viver é agradável a Deus ou abominável aos olhos de Deus?

O EVANGELHO PERDIDO - Texto 4

Ai de mim se não pregar o Evangelho!

Apesar de todos os meios que temos hoje para nos comunicar; no campo religioso estamos no tempo da verbosidade. Penso que nunca houve tantos pregadores como nos tempos de hoje. Mas como está a qualidade dessas pregações? Meditamos um pouco sobre o evangelho perdido, e pergunto será que os pregadores de hoje estão de fato pregando o evangelho? Ou será que os pregadores de hoje conhecem o evangelho?
Paulo escreveu a uma comunidade que em pouco tempo se desviou do verdadeiro evangelho e explica que não existe outro evangelho, mas algumas pessoas deturparam o verdadeiro evangelho; Lemos isso na Carta aos Gálatas (Gl1,6-7). No Capítulo 3 da mesma carta Paulo chega a chamar os Gálatas de insensatos e lhes pergunta: "...E Jesus Cristo Crucificado não tinha sido descrito diante de vossos olhos?"
Hoje a linguagem da Cruz, a pregação de Jesus Crucificado, a Loucura da Cruz tem sido desprezada...
Mas Deus quer salvar pela Loucura da pregação. A pregação da Cruz; A pregação do Evangelho. (I Cor.1,21).
Ao ouvir as pregações de hoje, tenho a impressão que estamos voltando ao antigo testamento, pois até quando se fala da luta contra os pecados, se fala de esforço humano, de uma luta travada de maneira humana, e se esquece que Jesus além de perdoar os pecados, nos liberta do poder que o pecado exercia sobre nós.
Quando se tem a experiência do evangelho, a experiência da cruz, então se tem também a experiência do perdão e da libertação.
É tempo de voltarmos à pregação da Cruz! À pregação do Evangelho!
E a palavra nos afirma: Ai de mim se não pregar o Evangelho. (I Cor.9,16).
Exorto pois, os pregadores que leem esse texto a voltarem-se para o evangelho, a experimentarem o evangelho, pois se não formos também crucificados, não seremos dignos de pregarmos a Cruz!
Pregar é um grande risco. Muitos estão ficando famosos por pregar, mas é preciso se lembrar: Ai de mim, se não pregar o Evangelho!